sexta-feira, 29 de outubro de 2010

AGIR




O que a gente é, não está naquilo que a gente pensa ou fala,

Mas nas coisas que a gente faz:

Nada traduz melhor as nossas intenções do que as nossas ações.

Virtudes resultam de ações que promovem a vida e o bem-estar.

Defeitos resultam de ações que prejudicam a gente e os outros.

Agindo direito, você se torna direito.

Agindo mal, no próprio mal você se transforma.

Do jeito que você age, assim você é...

e só a sua consciência pode determinar a sua escolha

entre ser de um jeito ou de outro.



Grandes idéias denotam inteligência e sensibilidade.

Belos discursos demonstram brilhantismo e eloquência.

Mas somente ações concretas revelam a nossa competência.



Fazer o bem é melhor do que falar bem,

Como é melhor fazer antes e só falar depois que tiver concluído.

Muita prosa quase sempre corresponde a pouca obra.

E se você não possui uma boa razão para fazer algo,

Já tem uma ótima razão para deixar de fazer:

Não há nada mais inútil do que fazer muito bem

Algo que não precisa nem deve ser feito.



Falar é fácil e pouco compromisso exige de quem fala.

Converter palavras em ações é que é a questão,

Pois agir depende de trabalho, entusiasmo e energia.



Assim, é mais sensato não fazer, por livre escolha,

Do que viver falando o que deve ser feito e nunca agir.

Ou, pior, fazer sempre o contrário do que se fala.



Somente quando você pratica um pouquinho

De todas as boas coisas em que acredita,

De todas as grandes idéias que defende nas suas palavras,

Você ajuda a construir o mundo sobre o qual tem falado.



A sua omissão, demora ou adiamento em fazer a sua parte

- dentro do que você pode, quer e deve –

faz toda a diferença

para o presente e o futuro de toda a humanidade.



(Geraldo de Sousa)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

PÉ DE MANJERICÃO

Entre vários textos encontrados ou escritos nada me chamou atenção, então decidi escrever sobre algo que escutei um dia desses...



- Qual a flor que lembra sua infância?

- As rosas, pois minha avó tinha uma roseira em seu quintal.



Frente a esta simples pergunta fiquei tentando buscar em minha memória, qual era a flor que lembrava a minha infância.



E não é que eram as rosas também, pois minha avó além de várias flores e plantas que haviam no seu quintal, haviam as rosas e são destas as quais mais me recordo. Como me lembro daqueles botões desabrochando e do cheiro daquelas lindas flores.



Daí lembrei que cheiro tinha a minha infância. E com certeza é de chocolate, pra ser mais exata de bolo de chocolate, claro daquele que somente minha mãe sabe fazer.

Nossa e como era bom, fim de tarde, aquele friozinho e o cheiro do bolo no ar. Lógico não eram desses de caixinha do qual nós fazemos hoje, é de outro tipo de bolo que estou falando... É daquele feito na minha infância, com um sabor especial.



Mas, voltando às flores me recordo também das flores de plástico, exatamente aquela cantada pelos Titãs, e realmente elas não morrem. E como demorou a eu entender o sentido dessa frase, a qual me acompanha até hoje.



As recordações retomadas foram a partir de um simples diálogo, infância, cheiros e canções. Coisas simples da vida e que fazem parte do nosso crescimento.



Penso que as crianças são como as flores, tem que ser cuidadas e amadas, assim como aquelas do quintal de nossas avós.



Falando de plantas e flores, um dia desses morreu meu pé de manjericão, fiquei tão triste, minha tia falou que com certeza foi olho gordo. Fiquei pensando, será?

Porém me lembrei de quanto me dediquei aos cuidados do meu pé de manjericão roxo.



Pois é, cuidei direitinho dele, plantei, replantei, adubei, passei inseticida, e reguei. Todo o dia, ficava observando seu crescimento, de como ele estava verdinho e fazia parte de algumas de minhas receitas culinárias.



Aí analisei onde foi meu erro, porque ele morreu. Pensei, acho que reguei demais, adubei demais, passei inseticida demais, ou seja, protegi demais meu pequeno pé de manjericão.



Então, cheguei a seguinte conclusão: pé de manjericão tem que ser cuidado assim como meus pais cuidaram de mim quando eu era criança. Sabe como?



Com liberdade e limites! Nem proteção demais nem proteção de menos...

Veio-me outra lembrança... Quando eu era criança íamos muitas vezes à praia, eu, minha irmã e meus pais. Nossa, e como era bom e o melhor me sentia livre, fazia o que queria, na minha hora, no meu tempo.



Pobre de mim, porque dias atrás ouvi minha mãe dizer que sempre estava de olho em mim quando estávamos na praia. Pois é, e eu achando que eu fazia o que eu queria.



No ínicio não gostei muito deste comentário, mas pensando melhor acho que é este exatamente o ponto: confie e deixe viver.



Ah, se eu tivesse feito assim com meu pé de manjericão roxo, talvez ele não tivesse morrido e tem gente que acha que é olho gordo, será?


Escrito por Daniela de Melo Julianetti
Psicóloga

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tese de Guerdjef

Esta é uma Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado
já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.

Dizia ele: 
              "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interior. 




 
1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo.Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso,consciente de que nem tudo depende de você.

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa,no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos,o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas..

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.


10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11) Família não é você. Está junto de você. Compõe o seu mundo,mas não é a sua própria identidade.

12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
Você é o que se fizer ser!